Funcionária da Embaixada do Zimbábue é encontrada após três dias desaparecida em Brasília

Segundo polícia, mulher estava internada em hospital particular da Asa Sul. Monalisa Maparura, de 27 anos, não era vista desde terça-feira (8). Funcionária...

Funcionária da Embaixada do Zimbábue é encontrada após três dias desaparecida em Brasília
Funcionária da Embaixada do Zimbábue é encontrada após três dias desaparecida em Brasília (Foto: Reprodução)

Segundo polícia, mulher estava internada em hospital particular da Asa Sul. Monalisa Maparura, de 27 anos, não era vista desde terça-feira (8). Funcionária da Embaixada do Zimbábue, em Brasília, Monalisa Maparura está desaparecida Reprodução A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontrou a funcionária da Embaixada do Zimbábue, Monalisa Mapura, na noite desta sexta-feira (11). A jovem, de 27 anos, estava desaparecida desde terça-feira (8). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. De acordo com a PCDF, a mulher estava internada em um hospital particular da Asa Sul. Ela teria passado mal e ido para o hospital "sem avisar ninguém". Conforme a 10º DP, do Lago Sul – responsável pela investigação – Monalisa "não aparentava estar machucada". A polícia, no entanto, não informou se a jovem permanece no hospital. O delegado Laercio Rossetto, que cuida do caso, disse que falou com o embaixador do Zimbábue, que estaria prestando "toda a assistência" à funcionária. O desaparecimento de Monalisa foi informado à PCDF pela própria embaixada (saiba mais abaixo). Entenda o caso Polícia investiga desaparecimento de cozinheira da Embaixada do Zimbábue Monalisa trabalha como cozinheira na residência oficial do embaixador e mora com uma ministra, conselheira da embaixada, em uma casa alugada pela representação diplomática no Lago Sul. O g1 foi até a Embaixada do Zimbábue, na tarde de sexta-feira (11), mas a reportagem não foi atendida. Também não conseguimos contato por telefone. Segundo a polícia, Monalisa não fala português e deixou o passaporte e roupas em casa. De acordo com a ministra que mora na mesma casa que a jovem, a última vez que viu Monalisa foi por volta das 22h30 de terça-feira, na residência. Ela informou à polícia que estranhou quando, na manhã de quarta-feira (9), Monalisa não apareceu para levar o café no quarto dela. A ministra teria então ligado para a funcionária que, segundo ela, disse que estava preparando o café, mas não apareceu. Ainda conforme o boletim de ocorrência, a ministra tentou ligar outras vezes, mas as chamadas caíam direto na caixa postal. A ausência de Monalisa também foi percebida pela esposa do embaixador, que ligou para a conselheira ao notar que a jovem não apareceu para trabalhar. Denúncia anônima e roupas espalhadas Fachada da Embaixada do Zimbábue, em Brasília Ana Lídia Araújo/g1 Durante a investigação, uma denúncia anônima apontou que a conselheira da embaixada e ministra teria comentado, dentro da embaixada, que discutiu com a funcionária no dia do desaparecimento. As denúncias são de que a jovem dizia ser humilhada e obrigada a fazer atividades que iam além das funções de trabalho. Uma testemunha contou ao g1 que roupas femininas, manchadas de sangue, além de objetos pessoais e um carregador de celular foram abandonados na calçada da casa onde Monalisa mora com a conselheira. Os itens estavam no local desde quarta-feira, mas foram retirados no início da tarde desta sexta (11). O namorado de Monalisa contou à polícia que conversou com a jovem pela última vez na manhã do desaparecimento. Segundo ele, a jovem disse que estava se sentindo fraca. O homem orientou que ela procurasse atendimento médico, mas não soube informar se ela seguiu o conselho. LEIA TAMBÉM 'SOMOS PEQUENAS, MAS GRANDES EM SABER': crianças indígenas entregam carta com demandas para COP 30 CÉLIA XAKIABRÁ: deputada indígena reclama de violência policial durante manifestação perto do Congresso Nacional Leia outras notícias da região no g1 DF.

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